sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Algumas pessoas têm o hábito de dizer que a vida delas é como um livro aberto ou seja que não têm nada a esconder.  No entanto será que já pensaram que por mais que façamos da nossa vida um livro aberto  onde constem várias páginas preenchidas com todas as nossas histórias e vivências vai sempre existir uma página na qual não vamos escrever nada. Uma página deixada em branco mas que tanto nos diz e nos dá desconforto ao ser lembrada.
Pois é, a vida é mesmo assim cheia de surpresas e mistérios. Muitos deles semi-obscuro que por mais que queiramos desvendá-los à algo em nós que não o permite fazer. 
A vida é como esta página deixada em branco. Por vezes parece que nada acontece mas na verdade tudo vai acontecendo, algumas coisas de forma subtil e quase imperceptível , mas acontecem! Acontecem e deixam marcas assim invisíveis aos olhos dos outros mas tão profundas em nós. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sentada em frente ao mar liberto os meus pensamentos e deixo-os vaguear.Vão para sítios longínquos, aqueles que ficam para lá da linha do horizonte. Deixo-os ir e fico entretida a fitar as ondas do mar no seu vai e vem constante.
Observo-as alheia a tudo e todos. Liberta de pensamentos sentimo-me leve. Misturo-me com o ar numa dança constante que o vento faz questão de comandar.



Silêncio

E todo o silêncio tem um significado. Tem silêncios que são tão barulhentos que até dói. Tem outros tão absurdos de calados que são. No meio de tudo isto andam as nossas memórias,  os nossos quereres e vontades. E nos entretantos as memórias passam, os quereres desaparecem e as vontades passam a ser outras. Não é deixar de querer é não querer mais todo um silêncio que incomoda e nos deixa perdidos no meio da multidão.